G.D. Pesqueira 1 - 1 O Crasto

Jogo disputado no Estádio Municipal de São João da Pesqueira

Assistência - cerca de 25 pessoas.

Arbitro – Paulo Jorge Nunes Milhaes

G.D.Pesqueira: 1.Roberto; 2.Matias, 3.Sérgio, 4.Bernardo e 5.Hugo; 6.Paulinho, 10.Olivier e 8.Diogo; 7.João Fernando, 11.Chinês e 9 Luís.


Substituições: Toscano por Bernardo (50') e João Andrade por João Fernando (70’).

Suplentes não utilizados: Luís Lopes; Bitó, Gustavo e Diogo Hespanhol.

Treinador: Ricardo Macedo

Director: Paulo Vicente

Ao intervalo: 0-1

Acção Disciplinar: João Fernando(70')

Marcadores: Sérgio ( 67')


Em mais um jogo para o Campeonato Distrital de Juvenis, Zona Norte, a turma do Pesqueira amealhou pontos, como alias, tem feito em todos os jogos já disputados da presente época.
Desta vez, a turma local recebia o colectivo “O Crasto”, equipa mais representativa do concelho de Castro Daire em escalões de formação.


Num jogo que se adivinhava bastante equilibrado, começou bem a equipa da casa nos instantes iniciais, procurando logo a baliza adversária, para inaugurar o placard. Contudo, com o passar do relógio, a equipa visitante foi anulando os ataques pesqueirenses e passou a jogar melhor, e procurou o seu primeiro tento no campeonato, através de ataques rápidos e muito pelas extremas. Um estilo de jogo com semelhanças ao praticado pelos jovens da casa.


O Pesqueira voltaria a causar perigo junto da baliza da formação contrária, com destaque para dois livres de Olivier, o segundo dos quais a passar muito perto da barra do guardião adversário. Minutos depois, e aproveitando um bola “perdida” no coração da área, Diogo domina a bola no ar e tenta o remate em jeito, com a bola a passar muito próximo do poste direito, deixando o guarda-redes pregado ao chão a vê-la sair para fora.


O Pesqueira parecia querer tomar de novo as rédeas do jogo, mas foi a equipa de Crasto Daire que acabaria por chegar ao golo, naquele que foi um dos lances mais polémicos do encontro. Cerca da meia hora de jogo, um jogador da equipa visitante, que já se encontrava a jogar a escassos minutos com o joelho ensaguentado (!!!!!) , leva a redondinha para a defensiva pesqueirense, entregando esta ao seu companheiro da ataque; que furou no meio dos defesas adversários e surge cara-a-cara com o guardião Roberto. Perante a saída deste, e com muita sorte a mistura,uma vez que o remate é direccionado para o chão, o jogador visitante acaba por ser feliz no remate, inaugurando o marcador.


Este seria o último lance da primeira parte digno de nota, e no regresso de ambas as formações ao balneário, o resultado mantinha-se.



No reinício da partida, parecia melhor a turma local, voltando do descanso com outra motivação e disposta a inverter o resultado, e desde logo tentou dominar a partida e impor o seu futebol.
Cobrados 10 minutos da segunda metade, e devido a problemas musculares, Bernardo é rendido no eixo da defesa por Toscano(50’).

É então que os maus critérios, as más decisões, a ignorância, em suma a estupidez do juiz da partida viriam ao de cima. Cerca dos 20 minutos do segundo tempo, num lance de ataque do colectivo local, Luís ganha posição ao central adversário e é derrubado em falta por este, que note-se era o último defesa da sua equipa. A expulsão era mais que evidente, mas o Juiz da partida ficou-se pela cartolina amarela, deixando todos os espectadores a questionarem-se se o árbitro tomou aquela decisão por pura ignorância ou por simples daltonismo! Desde ai o jogo tornou-se mais pobre em ocasiões de golo, e a culpa mais uma vez pertencia ao homem do apito, que ditava critérios e regras do futebol nunca antes vistas, impedindo assim que os atletas mostrassem aquilo que sabiam e lutassem pelo resultado.


É então que a turma local, de uma vez por todas, domina o jogo e contra 14 adversários procura incessantemente o golo… Esteve bem lá perto, quando num livre em posição frontal ao reduto adversário, Luís num remate forte, bem ao seu jeito, envia a redondinha em direcção ao poste mais distante, com o defesa adversário a colocar-se na trajectória da bola e evitando aquele que seria um golo certo, pois o guardião da sua formação estava totalmente fora do lance.


Tanto o Pesqueira procurou, que acabou por chegar à igualdade, cerca dos 67 minutos da partida. Num pontapé de canto cobrado de forma exemplar por Chinês, a bola vai directa ao segundo poste, onde se encontrava Sérgio, que elevando aos defesas contrários, remata forte para o fundo das malhas da turma visitante.
Não contente com o resultado, a equipa visitada procurou até ao final do encontro a vitória.
O jogo acabava empatado a uma bola, um resultado justo, embora no 2º período, só o Pesqueira parece-se procurar a vitória.






O trio de arbitragem sairia do encontro, bastante assobiada, pois apresentou-se a um nível muito, mas muito MAU. Nos critérios do juiz da partida, era possível aos jogadores jogarem com os joelhos cheios de sangue, puxar o adversário e até mesmo dar cotoveladas de forma subtil, não fosse alguém para além do arbitro ver!! Não existia também distinção nas sanções relativas a faltas cometidas à entrada da área e a faltas cometidas no centro do terreno. Ainda para mais num segundo tempo, em que se realizaram 2 substituições e foi necessária pelo menos por 3 vezes, a entrada dos massagistas, o “ rapaz do apito” decide dar apenas 1 minuto para lá do tempo regulamentar. Juízes destes, não fazem falta à Associação de Futebol de Viseu, juízes destes “DE MANHA SÃO BONS É PARA ESTAR NA CAMINHA!!!!!”